domingo, 10 de março de 2019

Penitência

Penitência são atos como: jejuns, orações, esmolas, vigílias, peregrinações que os fiéis — ou a alguns tipos de religião — oferecem a Deus como provas de que estão arrependidos dos seus pecados; praticados dentre os diversos ramos do cristianismo — de diferentes formas — com a finalidade de expiação dos pecados; tendo o significado de um sacrifício pessoal do fiel, pagando um pecado cometido, ou agradecendo uma graça recebida.
A penitência pode assumir variadas formas, nomeadamente a reparação proporcional do mal feito, a perseverança em orações e na prática das boas obras, a leitura e a meditação de passagens da bíblia, a vigília, a autoflagelação, o jejum e a esmola.
A penitência pode ser definida durante a confissão que é o sacramento pelo qual o fiel se reconcilia com Deus, obtendo o perdão pelos seus pecados. Primeiro ele deve fazer um exame de consciência, arrepender-se, e depois confessar-se. No caso da Igreja Católica a confissão é feita a um padre que, segundo a igreja, tem o poder de perdoar em nome de Deus; por fim, cumprir a penitência que lhe é dada, assumindo o propósito de não mais pecar. 
Antes disso, até mesmo a Lei do Senhor estabelece a observância de um dia de expiação, em que nenhum trabalho seria realizado e todo o povo de Deus humilhar-se-ia, geralmente com mortificações físicas ou atos de humilhação, como vestir-se com roupas sujas e fazer jejum (cf. Lv 16, 29-31). Os jejuns e as penitências são claramente detalhados ao longo do resto do Antigo Testamento.

A Penitência segundo Catecismo da Igreja Católica

Jesus está presente no meio de nós através dos Sacramentos
A Penitência segundo Catecismo da Igreja Católica
“Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 23)
Dom CelsoAmados(as) irmãos(ãs), outra forma da presença de Cristo em nosso meio é o Sacramento da Penitência, ou Reconciliação ou Confissão, ou Sacramento da Misericórdia.
Este sacramento, que consiste na confissão individual e integral dos pecados, seguida da absolvição, continua sendo o único modo ordinário pelo qual podemos nos reconciliar com Deus e com a Igreja, a não ser que uma impossibilidade física ou moral nos dispense desta confissão.
Na verdade, Cristo age em cada um dos sacramentos. Mas neste, ele se dirige pessoalmente a cada um de nós pecadores e, cheio de misericórdia, ele nos diz: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2, 5); Jesus é o médico que se debruça sobre cada um de nós, doentes por causa do pecado, e nos reintegra na comunhão fraterna.
A confissão pessoal é, pois, a forma mais significativa da reconciliação com Deus e com a Igreja.
Aproximando-nos do sacramento da Penitência obtemos da misericórdia divina o perdão das ofensas que fizemos a Deus e ao mesmo tempo somos reconciliados com a Igreja, pois a ela também ferimos quando pecamos, e ela muito colabora conosco em favor de nossa conversão pela sua caridade, testemunho e orações.
A este sacramento se dá outros nomes. Ele é chamado de sacramento da Conversão porque nos coloca no caminho de volta para o Pai; sacramento da Penitência porque nos propõe um processo de conversão, suscitando em nosso interior sentimentos profundos de arrependimento e nos proporcionando uma grata satisfação e grande alegria pelo fato de sermos pecadores perdoados; sacramento da Confissão porque nos conduz a confessar nossos pecados a um sacerdote, e isto é o elemento essencial desse sacramento. Esse sacramento também é uma “confissão”, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e de sua misericórdia para com o homem pecador. Chama-se também sacramento do perdão porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede “o perdão e a paz” ao penitente. Também é chamado de sacramento da Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: “Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5, 20).
Outra realidade muito importante é que pelo Sacramento da Penitência Cristo nos chama constantemente à conversão. É uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja que continua durante toda a nossa vida. “Sendo ao mesmo tempo santa e pecadora, a Igreja sente a necessidade de se purificar, buscando, assim, sem cessar, a penitência e a renovação”. Este esforço de conversão não é apenas uma obra humana. É o movimento do “coração contrito” atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos amou primeiro.
Pelo sacramento da reconciliação, “Deus nos dá sempre a força de começar de novo. É descobrindo a grandeza do amor de Deus que nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado e começa a ter medo de ofender a Deus e de se separar dele.
O coração humano converte-se olhando para aquele que foi transpassado por nossos pecados. Portanto, fixemos nossos olhos no sangue de Cristo para compreender como este sangue é precioso a seu Pai porque, derramado para a nossa salvação, dispensou ao mundo inteiro a graça do arrependimento.
A conversão se realiza na vida cotidiana por meio de gestos de reconciliação, do cuidado dos pobres, do exercício e da defesa da Justiça e do direito, pela confissão das faltas aos irmãos, pela correção fraterna, pela revisão de vida, pelo exame de consciência pela direção espiritual, pela aceitação dos sofrimentos, pela firmeza na perseguição por causa da justiça. Tomar a cruz, cada dia, e seguir a Jesus é o caminho mais seguro da penitência. A conversão e a penitência cotidiana encontram sua fonte e seu alimento na Eucaristia, pois nela se torna presente o sacrifício de Cristo que nos reconciliou com Deus; por ela são nutridos e fortificados aqueles que vivem da vida de Cristo: “ela é o antídoto que nos liberta de nossas faltas cotidianas e nos preserva dos pecados mortais”.
A leitura da Sagrada Escritura, a oração da Liturgia das Horas e do Pai-nosso, todo ato sincero de culto ou de piedade reaviva em nós o espírito de conversão e de penitência e contribui para o perdão dos pecados.
Enfim, para que o sacramento penitencial tenha sua eficácia são necessárias cinco condições: exame de consciência, arrependimento, propósito de emenda, a confissão dos pecados ao sacerdote e a satisfação, ou seja, o cumprimento de uma penitência dada pelo confessor. (fonte: Catecismo da Igreja Católica, parágrafos: 1422-1484)
Com minha bênção apostólica!
Dom Celso A. Marchiori
Bispo de Apucarana

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